sexta-feira, 21 de abril de 2017

Amsterdã


Amsterdã é a capital do Reino dos Países Baixos e, também, a sua cidade mais populosa. A sede do governo não fica aqui, mas em Haia, a cerca de 65km daqui. Seu nome deriva de Amstelredamme (represa do rio Amstel) e sua origem remonta ao século XII, quando ainda era uma vila de pescadores.



Amsterdã é famosa por seus canais interligados em forma de círculos, que foram declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO. Eles funcionam como vias de transporte e abrigam as casas-barco, que você pode alugar por temporada. A cidade se encontra abaixo do nível do mar e um poderoso sistema de diques evita o seu alagamento. Aliás, o aeroporto está numa área abaixo do nível do mar...




A cidade é plana o que facilita bastante a caminhada e o seu principal meio de transporte, a bicicleta. Por falar nelas, tome cuidado! Elas têm prioridade absoluta no tráfego. Você pode até alugar uma, mas eu sinceramente não recomendo! Além delas, há carros, bondes, gente, ônibus circulando, tudo ao mesmo tempo. Achei complexo andar lá... a gente tem que se cuidar de todos os lados... Vi um senhor que caminhava distraído quase ser atropelado por um ciclista. Aliás, quase aconteceu comigo! E as sinaleiras são estranhas: não consegui me entender com elas... acabei dando uma de brasileiro e atravessando as ruas do jeito que era possível!





As ruas possuem nomes ininteligíveis (sim, eu parava na frente das placas para juntar aquele monte de consoante e comparar com o mapa para saber para onde tinha que ir, pois todas as ruas acabam se tornando muito semelhantes: um canal, prédios lindos, árvores e mil bicicletas estacionadas!), mas depois que você entende a dinâmica da cidade, não vai se perder. E se se perder, logo vai se achar.


Se você pensa que a maconha lá é liberada, enganado está! A Holanda diferencia drogas leves de pesadas e acaba, por isso, 'tolerando' a existência de coffe shops, onde você pode fazer uso da droga e consumir diversos produtos preparados à base dessa planta (e menores de 18 anos não entram mesmo!). Mas nem pense em sair de lá portando um cigarro de maconha! Você vai se incomodar com a polícia local*.


Vi muitos produtos preparados à base de maconha (aliás, são muitas as espécies e as finalidades). Desde bebidas, até cookies e pirulitos. Vi, também, cremes, xampus e sabonetes, todos alegadamente medicinais. Confesso que comprei, por total curiosidade, um pirulito, que não tinha gosto de nada (não, não deu barato nenhum!). 

No Mercado das Flores, ao lado das sementes de tulipas e de muitas outras plantas, sementes de cannabis são vendidas, pois até 5 pés de maconha por pessoa podem ser cultivados. Para estes casos, embora seja crime, a pena é de multa e o processo é arquivado pela polícia.

No Red Light District tem o Museu da Maconha. Estive na porta e desisti de entrar, pois o preço do ingresso era 15 euros (a Casa de Anne Frank é 9...). Além disso, pareceu muito mais coisa para pegar turista do que algo realmente imperdível.



Por falar em Red Light District, uma observação. Você não pode fotografar as prostitutas que ficam nas vitrines, sob pena de ver sua câmera voar para dentro do canal por um segurança. A profissão é regularizada e imposto é pago. Sim, elas estão expostas em vitrines 24h por dia. Se a cortina estiver fechada, estão fazendo programa. O bairro, mesmo assim, é seguro. Até por volta de 22h é tranquilo de se andar por ali, pois tem bares, restaurantes, lojinhas e muitas sex shops na região. Depois desse horário é melhor evitar, a menos que você saiba muito bem qual é seu objetivo lá.

Na volta da Delirium eu acabei me perdendo e quando dei por mim estava na frente do Museu da Maconha, ou seja, precisava voltar tudo para poder chegar no hotel, que era próximo à estação. Deu medo, pois já era 22h30min. Entretanto, nada aconteceu. Nenhuma piadinha sem graça ou abordagem com qualquer objetivo. Mas o clima já é outro...




Gostei, mesmo, dos queijos. Tem de muitos tipos e cores. Todos deliciosos. Quanto mais tempo de maturação, mais fortes. E são perfeitos se acompanhados da cerveja local. 



Amsterdã encanta. A cidade é linda para qualquer lado que se olhe. E tem muitas atrações. São muitos os museus para serem visitados. Uma dica? No seu hotel pegue pequenos cartões que dão descontos ou pequenos brindes nos locais de visitação. E aproveite ao máximo seus dias nessa encantadora cidade.






Chegando em Amsterdã por Schiptol, o aeroporto internacional, você precisa se deslocar para a Estação Centraal (assim mesmo, com duas letras 'a') e a melhor forma é ir de metrô. Aliás, o aeroporto é um grande shopping, tem de tudo. Dali você consegue seguir o seu destino facilmente. O tíquete custou 4,10 euros.


Nós passamos o segundo perrengue aqui... pegamos o trem errado, porque é complicado você chegar e encontrar diversas consoantes juntas na mesma placa, sem ter noção do que está escrito. Encontramos a plataforma e entramos no primeiro trem que chegou e não era. Mas o fiscal deve estar beeeeeeeeeeeem acostumado. Disse que estávamos no trem errado, que o nosso era o próximo e que era para descermos na próxima estação e aguardar. Assim fizemos e chegamos a Amsterdã.

Como toda a cidade grande, cuidado sempre tem que ter com os pertences pessoais, principalmente em locais turísticos, com grande aglomeração de pessoas. Mas ser roubado você não vai. Pode ter sua carteira surrupiada de seu bolso ou bolsa sem perceber por um pickpocket qualquer. Amsterdã é segura, sim, como qualquer capital europeia. Mas não baixe a guarda nunca para evitar perrengues!


Quanto ao mais, aproveite - e muito! - sua estadia em Amsterdã. Seja feliz lá!


Até o próximo post!


*  Consultei as seguintes páginas: Ducs Amsterdam e Amsterdam.info.

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